Uma das tradições mais fofas das cerimônias matrimoniais é a entrada das crianças, seja para levar as alianças, anunciar a chegada da noiva ou distribuir flores pelo caminho. Apesar de esse ser um costume antigo, muita gente ainda tem dúvida sobre quantas daminhas e pajens deve ter um casamento.
Embora hoje em dia a maior parte dos casais opte por ter uma ou duas daminhas acompanhadas por apenas um pajem, você pode sim convidar mais ou menos crianças. Veja algumas dicas de como definir a quantidade ideal:
Você tem 14 lindos sobrinhos, seu noivo tem mais 16 primos pequenos e vocês gostariam que todos eles fossem daminhas ou pajens no casamento? Não há nada que proíba um longo cortejo de crianças, mas, nesse caso, talvez não seja uma boa ideia chamar todas elas.
Antes de definir o número de damas e pajens, é preciso considerar o espaço disponível para eles na igreja ou no local da cerimônia. Afinal, exagerar na quantidade de crianças pode causar um desequilíbrio visual que será notado pelos convidados e eternizado pelo álbum de fotos – isso sem falar que elas podem ficar muito agitadas e passar um pouco dos limites nas brincadeiras.
Mesmo que o mais habitual hoje em dia seja ter um minicortejo com duas ou três crianças, nada impede que vocês chamem apenas uma. Afinal, ser daminha ou pajem é criar um vínculo com o casal, por isso esse convite deve ser feito apenas a crianças que já sejam muito próximas de vocês.
Além disso, a noiva pode optar por chamar algumas amigas para fazer o papel de dama de honra ou o casal pode decidir fazer uma homenagem às avós, convidando-as para levar as alianças. Em ambos os casos, é possível ter apenas uma daminha ou um pajem – ou mesmo nenhum.
De qualquer forma, tenha em mente que chamar uma criança “por obrigação” apenas para completar o cortejo de daminhas e pajens não é uma boa ideia, pois a presença dela não vai ter um significado realmente especial para vocês.
A idade das crianças é um fator que pode ajudar você a decidir quais delas convidar – ou que pode limitar a sua escolha. Em geral, crianças muito pequenas, com menos de três anos, não compreendem muito bem todo o contexto do casamento, e são grandes as chances de elas ficarem envergonhadas e desistirem de entrar na igreja quando se depararem com os olhares curiosos de tanta gente desconhecida.
Contudo, se existe uma criança menorzinha que você gostaria muito que participasse do seu casamento como daminha ou pajem, a dica é colocá-la para entrar junto com uma criança um pouco mais velha, de preferência irmão ou irmã, para dar mais segurança. Pedir à mãe da criança que se posicione perto dos noivos e chame o pequeno discretamente em sua direção também costuma ajudar nessas horas.
Como regra, considere que cabe aos noivos custear pelo menos as despesas da criança no salão de beleza e com os objetos que ela venha a carregar, como um buquê ou a almofadinha das alianças.
Embora não seja obrigatório arcar com os trajes da daminha ou do pajem, é sempre uma atitude elegante se oferecer para bancar essa despesa também – a não ser que os pais da criança façam questão de assumi-la.
Assim, é sempre recomendável ter uma quantia reservada para os trajes infantis, o que também pode acabar limitando o número de pajens e daminhas que vocês devem chamar. Do contrário, corre-se o risco de criar uma situação muito constrangedora caso vocês façam o convite, os pais da criança não tenham recursos e vocês não possam incluir mais esse gasto no orçamento.
As crianças fazem tanto sucesso nos casamentos porque são justamente elas que costumam protagonizar as cenas mais espontâneas, seja por fazer uma gracinha ou mesmo uma estripulia.
Desse modo, em vez de se prender a regras sobre quantas daminhas e pajens deve ter um casamento, o mais importante é chamar apenas crianças que sejam muito amadas por vocês e aproveitar qualquer momento mais inusitado, pois é exatamente por isso que elas estão ali!